Dica de leitura: A menina que roubava livros

6.8.13

Hoje resolvi dar uma dica de leitura sobre um dos melhores livros que li na vida: "A menina que roubava livros". É que descobri que eles estão adaptando para o cinema e o filme deve estrear no Brasil em 2014. E como sei que depois que sai o filme, muita gente fica com preguiça de ler, eu imploro: por favor, leiam o livro antes! É que ele é realmente muito bom e seria um desperdício só ver o filme (falou a implicante com adaptações u.u hehehe).

Esse livro eu descobri muito por acaso ao entrar numa livraria, num dos meus habituais passeios em busca de coisa nova (sim, era novo porque isso já tem tempo... alguns anos desde que comprei hihihi). Lembro que o título me chamou atenção afinal, por que motivos uma menina roubaria livros? Mas o que me fez decidir comprar sem nem saber direito do que se tratava a estória foi uma única frase, escrita atrás do livro: "Quando a Morte conta uma história, você deve parar para ler". Pronto! Atiçou minha curiosidade! A Morte era a narradora, que genial!


Tentando dar o mínimo de spoiler possível, porque o melhor do livro são as surpresas, segue um breve resumo:

"Ao perceber que a pequena Liesel Meminger, uma ladra de livros, lhe escapa, a Morte afeiçoa-se à menina e rastreia suas pegadas de 1939 a 1943. A mãe comunista, perseguida pelo nazismo, envia Liesel e o irmão para o subúrbio pobre de uma cidade alemã, onde um casal se dispõe a adotá-los por dinheiro. O garoto morre no trajeto e é enterrado por um coveiro que deixa cair um livro na neve. É o primeiro de uma série que a menina vai surrupiar ao longo dos anos. O único vínculo com a família é esta obra, que ela ainda não sabe ler. Assombrada por pesadelos, ela compensa o medo e a solidão das noites com a conivência do pai adotivo, um pintor de parede que lhe dá lições de leitura. Alfabetizada sob vistas grossas da madrasta rabugenta, Liesel canaliza urgências para a literatura. Em tempos de livros incendiados, ela os furta, ou os lê na biblioteca do prefeito da cidade. A vida ao redor é a pseudo-realidade criada em torno do culto a Hitler na Segunda Guerra. Ela assiste à eufórica celebração do aniversário do Führer pela vizinhança. Teme a dona da loja da esquina, colaboradora do Terceiro Reich. Faz amizade com um garoto obrigado a integrar a Juventude Hitlerista. E ajuda o pai a esconder no porão um judeu que escreve livros artesanais para contar a sua parte naquela História."


Eu, sinceramente, me emocionei muito ao longo do livro. Dei risadas, fiquei triste, chorei, me sensibilizei, tive vontade de atirá-lo longe às vezes (passionaaal não? rs). E é exatamente essa diversidade de emoções que me fez gostar tanto do livro! O tom de humor e ao mesmo tempo a sabedoria da nossa narradora dão o tempero a mais. Mas às vezes a narrativa ficava bem carregada, dando frio na espinha (risos). E o final é surpreendentemente emocionante (como é difícil falar sem dar spoilers hehehe). Então, para quem aprecia uma boa leitura, com toques de sutileza, humor, mas também descargas de tensão e drama, é uma ótima pedida... ;)

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