dica

Uma “não lista” de “30 antes dos 30”

9.2.18
Um sonho que já realizei: mergulho! Esse foi em Maracajaú/RN 💜
Em maio de 2018 faço 30 anos. Muito se fala sobre fazer essa idade. Há uma mística em torno do “trintar”, “se tornar Balzaquiana”. Eu, quando criança, achava que aos 30 já seria uma “senhora respeitável” casada e com filhos, rica, viajada, com casa própria e sucesso na vida. Mas a verdade é que eu não casei, não tenho filhos (e nem pretendo ter tão cedo), não fiquei rica (lágrimas rolando nesse momento… mentira! Ou não…) ainda moro com meu pai e estou mais preocupada com a próxima viagem que conseguirei fazer do que com ser uma “senhora respeitável” que, aliás, é um conceito totalmente diferente em minha mente hoje.

Não estou num ponto ruim da vida, afinal já me formei, estou cursando uma pós-graduação e já sou concursada numa vaga na minha área. O que é muito em comparação com várias outras pessoas da minha idade. Mas estou bem longe daquilo que imaginei que teria nesta altura da vida. 

Toda esta introdução é para dizer que vejo por aí várias pessoas fazendo a tal lista de “30 coisas que quero fazer antes de completar 30 anos”. Na maioria das vezes, são objetivos que envolvem aventura, um grande sonho ou até mesmo experiências mais simples. E isso tudo seria muito legal, mas por que têm que ser alcançados antes dos 30 anos? Será que essas pessoas acham que depois dos 30 nada daquilo deveria / poderia ser feito? Há uma idade máxima para realizar um sonho? Para mim, não. Por isso, decidi que farei tudo o que eu quiser, independente da idade. Farei quando a vida me proporcionar uma ocasião. 

Vou pontuar (não listar, porque não há uma ordem ou prioridade entre os itens) coisas que eu ainda quero fazer ao longo da minha vida e que farei, independentemente da idade:

  • Fazer um cruzeiro
  • Viajar para o exterior
  • E falar em outro idioma lá fora para me sentir num comercial de curso de idiomas (kkkk!)
  • Ir à Disney
  • Ver neve
  • Voar de parapente
  • Saltar de bungee jump
  • Conhecer ao menos uma cidade em cada região do Brasil
  • Aprender a nadar direito
  • E depois nadar pelada (Eita! Olha elaaaa!)
  • Ler todos os livros da minha estante / do meu e-reader (esse é o mais difícil hahaha)
  • Escrever um livro
  • Andar em uma montanha russa que tenha looping (não, nunca fiz isso. Sim, eu morro de medo. Mas depois de voar de parapente ou pular de bungee jump, isso seria mole rs)
  • Fazer um curso de corte e costura
  • Casar (de preferência, na praia 💖 )
  • Fazer um retiro espiritual, desses em que a gente medita o tempo todo para se conectar com nosso interior
  • Ter um dia de relaxamento em um spa (esse quero fazer ainda neste ano, de preferência como presente de aniversário para mim mesma rs)
  • Adotar um bichinho (pode ser gato ou cachorro)
  • Fazer uma tatuagem
  • Acampar
  • Fazer um ensaio boudoir (que zegzi…)

Acho que consegui pontuar a maioria. Mas nada impede de acrescentar mais itens ao longo da vida. O que importa de verdade é fazer o que te faz feliz, independente de quantos anos você tem! 😊

Dica extra: Se você quiser ler um livro que trata com bom-humor a “crise dos 30” e garantir boas risadas, vale conferir o “Enfim, 30. Um livro para não entrar em crise”, da Jana Rosa e da Camila Fremder. É identificação garantida! hahaha!
dica

Resenha: Dias de Despedida

19.1.18


Parece que eu só tenho vindo escrever novos posts quando um novo livro me encanta, não é mesmo? Hehehehe... Mas isso é só porque gosto muito de dividir com vocês minhas impressões quando amo tanto alguma coisa que é impossível manter só para mim. =D E hoje conto um pouco sobre o maravilhoso livro Dias de Despedida, do Jeff Zentner! Primeiro, segue o resumo oficial do livro:

"Cadê vocês? Me respondam."
Essa foi a última mensagem que Carver mandou para seus melhores amigos, Mars, Eli e Blake. Logo em seguida os três sofreram um acidente de carro fatal. Agora, o garoto não consegue parar de se culpar pelo que aconteceu e, para piorar, um juiz poderoso está empenhado em abrir uma investigação criminal contra ele. Mas Carver tem alguns aliados: a namorada de Eli, sua única amiga na escola; o dr. Mendez, seu terapeuta; e a avó de Blake, que pede a sua ajuda para organizar um “dia de despedida” para compartilharem lembranças do neto. Quando as outras famílias decidem que também querem um dia de despedida, Carver não tem certeza de suas intenções. Será que eles serão capazes de ficar em paz com suas perdas? Ou esses dias de despedida só vão deixar Carver mais perto de um colapso — ou, pior, da prisão?

Quando eu imaginei que esse seria o livro enviado na caixa de dezembro do Turista Literário, fiquei com um pé atrás. Depois de ler a sinopse, achei que seria um assunto muito mórbido. Não costumo ser fã de YAs contemporâneos, pois sempre preferi os de fantasia (sim, leio YAs mesmo já tendo passado da idade, me julguem! rs). Sendo um dramático então, já torci logo o nariz: "detesto livros que me fazem chorar", foi o que sempre disse. Mas como confio muito na curadoria das meninas do Turista, resolvi dar uma chance. 



A caixa veio linda, como podem ver acima, com itens maravilhosos, o que me fez ficar encantada! Mas como suspeitava, o livro enviado era esse. Decidi que seria um dos últimos que leria, já que tenho vários na fila de TBR. No entanto, por causa de um evento no qual alguns assinantes combinaram de discutir essa leitura, decidi começar logo para poder participar da conversa.

E olha, ainda bem que eu fiz isso! Posso dizer que não me arrependi nem um pouco em confiar no bom gosto das meninas do Turista e que esse livro é maravilhoso! Extremamente delicado, poético, nada mórbido. Dias de Despedida, mexeu muito mesmo comigo. Para quem não sabe, perdi minha mãe quando eu tinha 15 anos. Foi algo muito difícil e dolorido para mim... E ainda é, mesmo quase 15 anos depois. Ler verdades tão absolutas sobre o luto e a dor de perder alguém querido me sensibilizou muito e me fez engolir o choro em muitos momentos para não "pagar mico" em público (rs)... A forma com que o Jeff Zentner fala sobre os sentimentos tão delicados atrelados à morte é algo incrivelmente fascinante. É lindo e de certa forma libertador. Cada frase lida que traduzia perfeitamente os sentimentos que nos preenchem quando perdemos alguém era equivalente a tirar parte do peso que achamos que só nós carregamos (e fica bem claro que muitas pessoas passam pelos mesmos sentimentos que nós e isso nos deixa menos solitários na dor).

No final, obviamente não consegui segurar as lágrimas (rs), mas até isso foi bom, porque elas lavaram parte da dor acumulada dentro de mim por todos esses anos. Não vou dizer que não dói mais, porque é claro que seria mentira. Mas posso dizer que ler este livro me fez lidar melhor com tudo isso e tornar a dor um pouco mais suportável. Como eu queria fazer um dia de despedida para minha mãe... Talvez eu faça, algum dia.

Bom, não vou me estender muito, porque esse é um livro que precisa ser lido e sentido, não dá para ser contado. Vou apenas deixar uns quotes dos meus trechos preferidos abaixo, para que vocês fiquem com um gostinho de quero mais! ;-)

→ "Engraçado como as pessoas passam por este mundo deixando pedacinhos de sua história para as pessoas que conhecem carregarem. Faz você pensar o que aconteceria se todas essas pessoas juntassem suas peças do quebra-cabeças." (P. 72)

→ "A noite chega, lenta como um cobertor caindo. A cidade é uma constelação de luzes, cada uma representando uma mão que acendeu uma lâmpada. Uma mão ligada a uma mente contendo um universo de memórias e mitos; uma história natural de amores e feridas.
      Há vida por toda parte. Pulsando, zunindo. Uma grande roda que gira. Uma luz que se apaga aqui, outra a substitui ali. Sempre morrendo. Sempre vivendo. Sobrevivemos até não sobrevivermos mais.
      Todos esses fins e começos são a única coisa realmente infinita." (P. 91)

→ "Nossa mente busca causa e efeito porque isso sugere uma ordem no universo que talvez não exista, mesmo se você acreditar em algum poder superior. Muita gente prefere aceitar uma parcela indevida da culpa por alguma tragédia do que aceitar que não existe ordem nas coisas. O caos é assustador. É assustadora uma existência inconstante em que coisas ruins acontecem a pessoas boas sem nenhum motivo lógico." (P. 229)

→ "Nossa memória dos entes queridos é a pérola que formamos em volta do grão de luto que nos causa dor." (P. 250)

→ "Na maioria das vezes, a gente não guarda as pessoas que ama no coração porque elas nos salvaram de um afogamento ou nos tiraram de uma casa em chamas. Quase sempre, nós as guardamos no coração porque, em um milhão de formas serenas e perfeitas, elas nos salvaram da solidão." (P. 272)

→ "O universo e o destino são cruéis e aleatórios. As coisas acontecem por inúmeros motivos. Acontecem sem motivo nenhum. Carregar nas costas o fardo dos caprichos do universo é demais para qualquer pessoa. E não é justo com você." (P. 372)

Uma observação: eu preciso deixar registrado que o Jeff é um fofo! Além de ter gravado um vídeo em português para os assinantes do Turista Literário (o autor morou no Brasil por dois anos, segundo informações da editora), fez questão de curtir e comentar em português as publicações que fiz sobre o livro no Instagram! Ou seja, além de ótimo escritor, é uma pessoa bacana. Me conquistou ainda mais. Hehehehe!
desafio

Coisas que eu não vivo sem

10.2.17
Alooouuu! Ainda tem alguém por aqui? 👀 
Eu sei, eu sei... eu não tomo vergonha na cara! Mas a verdade é que amo meu bloguíneo, mas tem vezes (muitas, pra falar a verdade) em que realmente fico sem saco nenhum para escrever. Só que de vez em quando, me dá na telha e tenho vontade de voltar a blogar. E olha que nem sou geminiana! #ALokaDosSignos ;-P

Infelizmente (ou não, sei lá), como já falei lá na página do Balaio no Facebook, ando bem enjoada dessa vibe do mundo bloguístico de resenha/look do dia/eventos/jabás. Estou tentando me entender neste novo momento da vida e achar sobre o que eu realmente queira e goste de falar. Então tenham um pouco (ou melhor, muita) paciência comigo que eu prometo me esforçar para voltar a escrever, mas não garanto mais frequência porque né, cansei de me iludir... Hahahaha!

Daí, para me inspirar um pouco, resolvi fuçar os arquivos de um grupo que eu gostava muito, chamado Rotaroots, que estimulava a blogagem coletiva, mas infelizmente está em hiato desde setembro de 2015. Então resolvi pegar umas blogagens antigas e fazer assim mesmo simplesmente porque eu quero e posso... rs #delicadeza. E a primeira que decidi fazer é falando sobre "coisas que não vivo sem". E, por favor, não me venham com "ar", "água"... ¬¬ Vamos falar de coisas indispensáveis porque eu amo, não por biologia...


Enfim, chega de lenga-lenga e vamos aos amores da minha vida rs. Eu decidi não numerar porque eles não têm uma prioridade definida para mim, ok? ;)

Amor

O jeito é de pedreiro, mas o coração é de mocinha. Ok, esse é um sentimento, é algo abstrato, mas não me imagino vivendo se amar e ser amada. E nem digo no sentido apenas de ter um namorado. Digo no sentido de se importar demais com algumas pessoas e saber que elas se importam comigo tanto quanto. De querer vê-las felizes e saber que elas também me trazem felicidade. Já dizia o poeta Renato Russo: "Sem amor eu nada seria".

Amigas

As amigas estão incluídas na categoria amor também, mas aqui destaco as especiais. Tenho vários amigos e amigas, mas algumas pessoas parece que nascem com um pedacinho nosso dentro delas e vice-versa. E aqui nem vou citar nomes, para não criar ciúme em ninguém (rs), mas as que se encaixam nessa categoria tão especial no meu coração sabem que é delas que falo aqui. Amo vocês! <3

Livros

Fonte: Tumblr

Sério gente, eu AMO ler! Nada me deixa tão feliz quanto ganhar um bom livro. Aliás, dica certa de presente para mim: está na dúvida? Me dá um livro de fantasia / ficção / policial que vou ficar felizona! rs. Os livros sempre estiveram presentes na minha vida - melhor presente da infância foi uma coleção enorme de livros que vinham em uma caixa especial e que eu adorava espalhar pelo chão da sala e ler todos de uma vez - e sempre estarão. Com eles, me sinto viajando para diversos lugares incríveis, conheço personagens apaixonantes e odiosos. Vejo o ordinário e o incrível. Não consigo MESMO viver sem. E, com certeza, foram muito influenciadores em quem sou hoje, na escolha da minha profissão e no meu amor pela escrita.

Música

Fonte: Feira da Música 2015

Imagine o mundo sem música. Conseguiu? Nem eu! Não consigo nem imaginar o quanto a vida seria muito sem graça sem música. Eu amo demais ouvir acordes melodiosos, belos riffs de guitarra, um bom baixo bem grave e uma batera nervosa... Nem deu pra perceber que o que gosto mesmo é rock né bebê? Alguns estilos de "música" (até botei entre aspas porque têm uns que ainda tenho minhas dúvidas se são música mesmo) eu não curto e até ficaria bem feliz se não existissem (rs), mas apesar do eterno amor pelo rock, tem outros estilos que curto bastante. Basta a música tocar minha alma que vou gostar, independente do ritmo ;).

Carboidratos

Fonte: Pizza Hut

Já imagino as adeptas do lowcarb querendo me apedrejar aqui, mas desculpaê, eu não vivo sem. Já até tentei, mas parece que vou desmaiar, morrer, quando tento não comer e focar na salada/proteína. E quanto mais "gordice" (odeio este termo, mas na ausência de um melhor, usei esse mesmo) for, melhor: pizza, batata frita, lasanha, aipim, farofa... AMO! Nenhuma dieta vale a separação destas delícias... Taurina né mores, hahahaha!

Café

Fonte: hoga.com.br

Eu já detestei até o cheiro do café, acredita? Mas depois de encarar uma faculdade de Jornalismo com aulas às 7h da manhã, para as quais eu tinha que acordar umas 5h, a gente aprende a gostar, não é mesmo?! Necessidades... Hoje eu não fico nem um dia sem e cheguei a comprar uma máquina de café expresso e estudar os diferentes tipos de café (#phyna #rycah #SQN). Aroma, sabor, nuances... aprecio tudo mesmo e já acordo todos os dias na vibe do tio do café

Ar-condicionado

E por último, mas não menos importante, ele, o meu amor de todos os verões no Hell de Janeiro: o ar-condicionado! Tá certo que até um mês atrás, aproximadamente, eu não tinha em casa e, por isso, cada verão era uma morte lenta. Agora eu ainda odeio o verão, mas fico um pouco menos irritada porque durmo no fresquinho rs. Mesmo, não dá para viver feliz no Rio sem ar-condicionado não minha gente. Um beijo para o Willis Carrier, onde quer que ele esteja. Esse homem que você nem deve saber quem é, mas já considera tanto.

É isso meu povo! O post ficou enorme, mas espero que vocês curtam minha lista. E aí, me conta, o que você não consegue viver sem? Beijos!
dica

Cinco séries que vale a pena assistir

20.10.15
Oi oi galera! Feriadão da semana passada me deu preguiça de escrever então ficamos sem post por aqui rs. Mas aproveitando o clima do feriadão que foi de muito tempo em casa em frente ao Netflix, trago hoje 5 sugestões de séries para vocês! \o/

Eu gosto muito de séries, mas nem sempre consigo acompanhar todas que gostaria (afinal, haja tempo! Senão não faria mais nada da vida hahahaha!). Por isso, têm várias na minha listinha de desejos esperando uma brechinha na agenda. Mas algumas eu tenho acompanhado em tempo real e outras (raríssimas) já consegui ver até o final. Nessa lista tem 3 que estou acompanhando, uma que terminei e uma que estou louca para pôr em dia (mas ainda não deu T.T). Então vem comigo!


Once Upon a Time

Essa é até covardia, porque absolutamente todo mundo que curte fantasia já, pelo menos, ouviu falar! Sério, amo de paixão e estou acompanhando em tempo real com os EUA. Sai lá, vejo aqui assim que fica disponível. É viciante! Já está na 5ª temporada e cada episódio tem, em média, 45 minutos. Mas passam voando! Fico tipo: “OMG tenho que ver o próximo logo, socorr!!!” rs. Para quem ainda não conhece (onde você estava?!), segue a sinopse do enredo principal da série, mas lembrando que já passou muita água embaixo dessa ponte nas cinco temporadas...

Once Upon a Time é um drama sobre uma mulher (Jennifer Morrison de ‘House’ e ‘How I Met Your Mother’) que se muda para uma cidade aonde contos de fadas são reais. Ginnifer Goodwin (Big Love) interpreta Branca de Neve. Na história, a Rainha Má da Branca de Neve coloca um feitiço nos habitantes da cidade Storybrooke, no interior do Maine, o que faz com que eles se esqueçam que são personagens de contos de fadas. Entre eles, Branca de Neve e seu Príncipe Encantado (Josh Dallas) que, tentando livrar Emma, sua única filha, do poder da Rainha, entregou a menina para adoção. Agora, a Rainha Má é a prefeita de Storybrooke, conhecida pelo nome de Regina (Lana Parrilla, “Miami Medical” e “Swingtown”). Seu principal objetivo é destruir a Professora Mary Margaret (Ginnifer Goodwin, de “Big Love”), na verdade Branca de Neve, que não está casada com David Nolan, seu Príncipe Encantado. Decidida a se defender de Regina, Margaret pede ajuda ao senhor Gold, na verdade Rumplestiltskin (Robert Carlyle, de “Stargate Universe”), um especialista em magia negra.


Orphan Black

Essa eu comecei a assistir por indicação e insistência de alguns amigos e achei impressionantemente boa! Para quem curte estórias de ficção científica, é um prato cheio. Mas também tem muita ação! É daquelas séries em que cada episódio parece um “season finale” sabe?! Parece que já tem 3 temporadas, mas eu só vi até o final da segunda (obrigada pelo atraso, Netflix...). As personagens são ótimas, muito diferentes entre si. E a maestria da Tatiana Maslany em interpretar todas elas é genial! Segue a sinopse:

Depois de presenciar o suicídio de uma mulher (que é exatamente como ela) em uma estação de trem, Sarah Manning (Tatiana Maslany) faz o que qualquer um faria: assume a identidade da suicida para tentar resolver os próprios problemas financeiros. Mas logo ela descobre que está no centro de um mistério que vai mudar sua vida, quando se vê cara a cara com mais três mulheres idênticas a ela. Todas são clones, e precisam salvar as próprias peles enquanto tentam descobrir quem são os responsáveis pelos experimentos genéticos.


Sense8

Essa série eu também comecei a ver por indicações (nesse caso, do namorado que ficou super animado ao ver). Sense8 narra a história de oito estranhos, os chamados sensates, que de repente começam a meio que a “compartilhar um cérebro coletivo" (ou quase isso). Basicamente, eles compartilham sensações, pensamentos e experiências uns dos outros. Também é uma série de ficção, a primeira do Netflix desse tipo, mas embora a história geral seja a respeito da evolução das capacidades humanas, as pequenas divisões na trama vão além e giram em torno da condição humana, abordando questões sociais, psicológicas e existenciais. 

É engraçado porque vi pessoas que acharam a série tipo “WOW!” e gente que falou que era péssima. Eu achei o enredo bem interessante, mas as atuações nem sempre são as melhores. Confesso que a curiosidade de entender “WTF is going on here?” foi o que mais me motivou a ver, pois a série realmente te deixa confuso, tentando compreender o que acontece, assim como confunde os próprios personagens. 

Foi escrita, dirigida e produzida pelos irmãos Wachowskis (Matrix), então dá para imaginar o que esperar. Eu curti bastante, achei o enredo original, além de sempre ter uma mensagem de trabalho em equipe, de “seja você mesmo, ainda que todos queiram que você mude”. O respeito às diversidades é trabalhado, os cenários são ricos (belos e detalhados), tem bastante ação e emoção (cheguei a ficar tocada em vários momentos, até chorei rs) e uma pitada de conspiração do governo (algo que sempre acho interessante). Se você curte esse tipo de tema, pode curtir a série, mas tenha em mente que, às vezes, os personagens são bem caricatos. Mas se isso não for problema para você, vá em frente! Tem uma temporada até agora, mas já renovaram para a segunda (ainda sem data prevista de estreia).


Dexter

Ok, podem dizer que essa é clichê demais, mas para mim, Dexter foi uma das séries mais incríveis que acompanhei! Foram 7 temporadas (infelizmente já acabou) e eu não consegui largar até acabar! O último episódio foi bem cagado e algumas temporadas meio “nhé”, mas mesmo assim, valeu assistir. Eu sempre curti essa temática de serial killer, gosto de saber um pouco mais sobre como as mentes deles funciona (criminal minds também é muito boa e nessa linha, vale a dica). Mas ver uma série usando um serial killer para “fazer o bem” canalizando seu instinto para matar criminosos comprovados, mas que por algum motivo saíram impunes, achei sensacional! Claro que, no percalço, muita merda aconteceu e o Dexter precisou rebolar para entender quem ou o que ele era afinal... Tem que ver para entender... rs. A sinopse oficial:

Dexter Morgan (Michael C. Hall) é adotado aos três anos de idade por Harry Morgan (James Remar) e Doris (Kathrin Middleton), depois de ter se tornado órfão. Após detectar sua tendência homicida, o pai de Dexter decide ensinar a ele um código no intuito de canalizar a raiva do filho para situações mais propícias à violência. Nesta nova lógica, Dexter deve matar apenas assassinos de pessoas inocentes com a condição de provar sua culpa. Ele inicia o desenvolvimento de diversas estratégias usando seu conhecimento e a experiência para realizar sua nova função.


New Girl

Para vocês verem que não acompanho apenas séries densas (rs), entra na lista a fofinha “New Girl”. Essa é daquelas séries levinhas, de apenas 25 minutinhos por episódio, que te fazem rir com um monte de besteiras, mas que causam uma identificação imediata. A sinopse: 

A série conta a história de Jess, uma garota esquisita e adorável que se vê em uma situação complicada: ela foi traída pelo namorado e precisa arrumar um novo lugar para morar. Ela acaba encontrando um apartamento no qual residem três homens solteiros: Nick, Schimidt e Coach (respectivamente um barman, um mauricinho metido a Don Juan e um personal trainer).

Para ajudar a garota a se recuperar da decepção e seguir com sua vida, Jess ainda terá como companhia a modelo Cece, sua amiga de longa data. Ela é o ponto de equilíbrio de Jess, trazendo conselhos, dicas e muito jogo de cintura para amiga atrapalhada.

Nessa estou bem atrasada, mas como é curtinha, acho que consigo pôr em dia em um feriadão (quem sabe no final do mês rs). Se não me engano, tem 4 temporadas disponíveis e já renovou para a 5ª.

É isso, espero que gostem das dicas! E aí, já viram alguma? Curtem? Detestaram? Me contem nos comentários! Beijos!
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Bandas de rock underground que eu curto

6.10.15
Para quem não sabe, eu participo do programa Araribóia Rock News, que vai ao ar toda terça-feira, às 20h, numa rádio comunitária aqui de Niterói (RJ), a Oceânica FM (pode ser ouvida pela galera da RO de Niterói em 105,9 FM ou pela internet em todo o mundo: www.oceânicafm.radio.br) e que dá espaço para a galera do rock underground. E fazendo parte dessa equipe, conheci muita banda boa, que realmente só precisa ser ouvida para que a galera curta e divulgue. 

Dentre as bandas ótimas que conheci, claro que algumas conquistaram um espacinho na minha playlist e no meu coração hehehe. Então, hoje resolvi listar para vocês as dez bandas independentes nacionais de rock que eu mais escuto. Vale deixar claro que têm grupos de diferentes vertentes, desde os mais pesados aos mais leves, vocais masculinos e femininos, alguns que muita gente nem considera rock (rs) mas são bandas alternativas que eu curti. E também curto algumas que não têm muitas canções gravadas, mas dei prioridade às que tivessem pelo menos mais de 5 músicas gravadas, para que vocês possam escutar bastantes antes de decidirem (rs). Então, se você curte rock como eu, vem comigo dar uma chance para essa galera!

1 – Kapitu: Daqui de Niterói e é minha preferida! Sério, não escondo de ninguém minha admiração pelo trabalho dos caras e inclusive já falei deles aqui. Virei fã no primeiro álbum - o Utopia - e ajudei, através de crowdfunding, na gravação do segundo - chamado Vermelho - que eles lançaram recentemente (fui, inclusive, no show de lançamento). Não consigo parar de ouvir! Hehehe. Eles vão da explosão de energia em algumas faixas, à introspecção em outras e isso é o que mais me encanta no trabalho da Kapitu. Vale a pena escutar!


2 – Reduto: Essa é carioca da gema (rs). O som é redondinho também, com letras ótimas e pegada forte. Cada canção tem uma forma, mas todas têm a cara deles, sabe?! Curto muito também! To sempre ouvindo e as letras grudam demais na cabeça hehehe. Até camisa da banda eu já comprei (e também uma em homenagem a uma das músicas deles, Alice).



3 – Balba: Essa canta em inglês, apesar de ser carioca também. Se você não souber que eles são daqui, acredita até que é gringa mesmo. Eu costumo preferir bandas nacionais que cantem em português (#RenatoRussoFeelings #SíndromeDoSuperStar), mas a Balba conquistou o 3º lugar do meu ranking porque o som deles é de muita qualidade. 



4 – Hover: Essa também canta em inglês. É de Petrópolis (RJ) e tem um som muito “filme teenage gostosinho”. Não sei se eles encarariam isso como elogio (rs), mas pode crer que é! Gosto muito de som que já parece que é trilha de filme hehehe.



5 - Drenna: Claro que vocal feminino não poderia faltar nessa lista! A também carioca Drenna (que é o nome da vocalista e também o da banda) tem um timbre muito gostoso de ouvir, as letras são muito interessantes e o instrumental é rock de primeira!



6 - Vestígios: Outra banda do Rio com vocal feminino e que eu curto bastante também. Essa tem uma levada que eu diria ser até mais leve, mais para o pop/rock. Vale para aqueles momentos que a gente tá precisando dessa vibe mais suave.


7 - Parola: Saindo do pop/rock para uma porradaria maior, a Parola tem um som pesado e carregado de letras que nos fazem pensar. Sério, se eu estiver num "momento de crise" nem ponho a Parola para tocar porque pesa mesmo. Mas estando bem e disposto a por o senso crítico para funcionar, vale muito a pena escutar! Os integrantes são de Niterói e São Gonçalo. 



8 - Lougo Mouro: Essa é de Niterói e é pra quem curte bandas no estilo Charlie Brown Jr., com aquele "rock skater". Gosto bastante do som deles, me faz querer "bater cabeça" hahaha!



9 - Menores Atos: Tem um som que eles definem como visceral, sincero e intenso. As letras são fortes e as melodias marcantes. Eu acho bem interessante! Gosto de sons diferentes também... =) Infelizmente acho que eles não tem clipe ainda, só achei o vídeo no YouTube do álbum Animalia completo. Deixo aqui para vocês, mas busquem mais informações no perfil oficial da banda.



10 - Little Drop Joe: A ÚNICA que fugiu do RJ hahahaha! Essa na verdade é um duo de rock. Eles são de SP, mas têm forte influência da música nordestina no som deles, então entra no lance de "sons diferentes" que falei ali em cima. 



Menções honrosas - Scalene e Vivendo do Ócio: Essas duas bandas eu não sei se considero mais como alternativas, afinal já são mais conhecidas do público. A Scalene é de Brasília e participou do Superstar. Tem um som bem experimental em algumas canções e eu curto essa ousadia. Já a Vivendo do Ócio é baiana e tem um som bem gostoso, que me faz querer estar nas praias do Nordeste rs. Mas o som tem muita qualidade e eles já têm uma estrada aí, então não tem como não bater palmas para os caras... 





É isso pessoal, espero que vocês gostem tanto das bandas quanto eu gosto! E se curtirem o som, não esqueçam de acompanhar o trabalho deles nas redes sociais, ouvirem as músicas, compartilharem com os amigos e, PRINCIPALMENTE, irem aos shows, pois tudo isso é muito importante para todas as bandas.

Beijos!
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Resenha do livro A Comissão Chapeleira, de Renata Ventura

2.10.15

Oi oi pessoal! Vocês devem lembrar que há algum tempo atrás eu fiz uma resenha de um livro chamado A Arma Escarlate, da Renata Ventura. Pra quem ainda não leu, pode ler nesse link aqui. Pois então, ele era o primeiro de uma série que a Renata está escrevendo e ela já lançou o segundo, que se chama A Comissão Chapeleira, eu já li e hoje venho trazer a resenha dele para vocês.

Antes de continuar meu parecer, um breve resumo da obra para vocês:

"Atormentado pelos crimes que cometeu em seu primeiro ano como bruxo, tudo que Hugo mais queria naquele início de 1998 era paz de espírito, para que pudesse ao menos tentar ser uma pessoa melhor. Porém, sua paz é interrompida quando uma comissão truculenta do governo invade o Rio de Janeiro, ameaçando uniformizar todo o comportamento, calar toda a dissensão, e Hugo não é o único com segredos a esconder.

Para combater um inimigo inteligente e sedutor como o temido Alto Comissário, no entanto, será necessário muito mais do que apenas magia. Será preciso caráter. Mas o medo paralisa, o poder fascina, e entre lutar por seus amigos ou lutar por si próprio, Hugo terá de enfrentar uma batalha muito maior do que imaginava. Uma batalha com sua própria consciência".

Vejam bem, já terminei de ler há algum tempo, mas só agora consegui parar para resenhar. Primeiro porque eu estava sem tempo e segundo porque precisava digerir o livro, porque Senhor, que peso! Não só no sentido literal (são 655 páginas), mas no sentido figurado: A Comissão Chapeleira é uma obra pesada, uma verdadeira porrada no estômago! Fiquei dias me sentindo mal quando terminei, com uma ressaca literária sem precedentes. E vejam bem, isso é bom! Sinal de que o livro foi muito bem escrito.

Como está escrito no resumo do livro, o começo conta como ficou a vida de Hugo após seu primeiro ano conturbado na escola Nossa Senhora du Korkovado. O menino está num momento mais tranquilo, tentando se redimir das burradas que fez – mas não sem enfrentar as consequências e o peso na consciência por tudo. Eu disse na resenha do primeiro livro que o protagonista não me descia, não conseguiu minha empatia. Mas nesse segundo, ele está demonstrando uma busca por amadurecimento (muito pela influência do Capí, o personagem quase sacro da saga) e isso me fez “implicar um pouco menos” com ele. Esse momento aparente de calmaria tem como pano de fundo uma eleição no mundo bruxo brasileiro, na qual muitos conceitos já conhecidos como corrupção, guerra de poder entre outros aspectos são abordados.

Essa calmaria, depois que terminamos de ler, podemos perceber que é na verdade um momento de respiro, de fôlego, para o sufoco que estamos para enfrentar! No desenrolar do livro uma tragédia no mundo político dá início à complicação na trama, pois o candidato que é eleito instaura uma comissão que é mandada aos colégios do país para "pôr os alunos na linha", implantando regras absurdas, controlando tudo com “varinhas de ferro” (oi Ditadura, é você?), vasculhando e expondo segredos... E como Hugo tem “o rabo preso”, fica meio desesperado com isso tudo. Para piorar, o líder da Comissão – o grande vilão da saga – é ardiloso, inteligente, sagaz e imponente. Ao mesmo tempo em que impõe o medo, tem capacidade para seduzir e envolver pessoas que se fascinam com o poder (oi Hugo!). A partir daí tudo se desenrola (ou enrola mais ainda, sei lá!). Não dá pra falar muita coisa sem dar spoiler.

Se posso tentar definir esse livro com poucas palavras, posso dizer que é intenso, chega a ser absurdamente cruel! A Renata é má demais! Tem violência, tortura de personagens queridos que fazem a gente sentir junto com eles a dor, morte de criancinhas. Por muitas vezes me vi prendendo a respiração e tive que lembrar de puxar o ar. Sério, dá muita raiva na gente ao longo do livro...

Mas também é tão envolvente que não dá vontade de parar! Perdi a conta de quantas vezes nem vi a hora passar, fiquei lendo por horas e ouvi meu pai dizer “fecha esse livro e vai dormir menina que já são 2h da madrugada” hahahaha! Você pensa, “ok, só mais esse capítulo...” e a mulher termina ele com algo que te faz pensar “MAZOQ?! PRECISO saber o que acontece agora SOCORRO!” hahuauahhuahua!

Não tem só desespero, tem momentos muitos legais também, como saber os detalhes da escola do “Caramurus”, que é a da Bahia. Toda a parte de cultura brasileira e de história do Brasil que a Renata aborda e a maneira como ela mistura isso tudo com ficção é muito interessante também. Fora algumas cenas que me fizeram rir muito também (nunca imaginei que um personagem como o Índio seria capaz de um escape cômico tão legal hahaha!).

Resumindo? É muito bom, me ganhou mais do que o primeiro. E como dizem os leitores da Renata e que é alertado na contracapa, “encomende um coração a mais, ou até dois, e ainda não serão suficientes”. Já estou na expectativa pela continuação da saga e até lá, vou fazendo meu check-up médico. Mas se não morri em ACC, acho que meu coração ainda aguenta mais uns baques...
bbcream

Produtos de maquiagem que mais uso

13.11.14

O post de domingo saiu segunda então o de quarta está saindo quinta rs. Mas domingo já tentarei normalizar ok? ;) Bom, vamos ao post! Quem tem blog que fala também sobre maquiagem (ou quem é apenas aficionada por maquiagem rs) costuma ter muitos produtos de uma vez. E muitas vezes me perguntam quais eu uso com mais frequência e quais indicaria sem pensar. Bom, vale lembrar que cada um tem um tipo de pele, portanto os produtos adequados variam. Mas para quem tem a pele parecida com a minha (que vai de normal à mista, dependendo da estação), falo desses aqui do post, que são os que mais uso na vida real e cotidiana.

Uma observação: Tenho muitas sombras e batons, mas pela praticidade diária, quase nunca faço um olho super trabalhado e costumo deixar o destaque da make por conta do batom mesmo. Olhão dramático, só mesmo em eventos e dias especiais (ou quando tô inspirada rs). Então passemos aos produtos (para ver a resenha de cada um, é só clicar no nome)!

BB Cream da L'Oréal - Eu não tenho muitos problemas com minha pele, portanto dificilmente uso base pesada. Tenho muitas sardas, mas nunca tive o objetivo de escondê-las. No dia a dia, opto pelo BB Cream, por ter uma cobertura mais natural e aliar isso à proteção solar. Esse da L'Oréal é o que mora no meu coração por ser mais sequinho e não ser tão transparente quanto outras versões que temos por aqui.

Corretivo 4 em 1 da Make B. - Esse não é o melhor corretivo do mundo, mas tem bom custo/benefício e como não estou rica para desperdiçar nada nessa vida me atende bem. Quando acabar, fato que quebrarei meu porquinho para comprar um da M.A.C. porque corretivo é algo em que não posso economizar (minha olheiras não me deixam mentir).

Pó compacto Color Trend Avon - Esse nem tem resenha aqui no blog. Na verdade, não acho que pó compacto deva ser um item super importante da maquiagem. Até porque, só uso um pouquinho para tirar o brilho da "área T". Não sou muito fã desse da Avon, mas como comprei, usarei até o final (que está próximo, por sinal). Quando acabar, devo comprar o Pure Makeup da Maybelline que dizem ser mais fininho e de acabamento mais natural.

Bronzer da MUA  - Como tenho a pele mais rosada, dificilmente uso blushes em tons de rosa. Ou uso os em tom de pêssego ou os mais puxados pro bronzeado. Por isso uso muito esse bronzer no lugar de blush

Lápis sombra da Phebo - Esse lápis sombra, na cor Peroba, tem um tom de marrom bem curinga e vive na minha necessaire porque é super prático, já que por ser em lápis é muito fácil de aplicar e dá pra esfumar com o dedo mesmo, e combina com qualquer coisa. Canso de passar na pressa antes de sair de casa (atrasada rs) ou no ônibus mesmo hahahaha!

Rímel The Colossal da Maybelline - Tenho umas quatro máscaras para cílios, mas não tem jeito: meu amor verdadeiro e eterno é essa amarelinha! Gosto da The Falsies e da One By One, todas da mesma marca, mas no verão principalmente, uso muito a The Colossal por ter a tecnologia "Super Filme" e segurar mais no calor sem derreter (pois as outras que tenho são laváveis e acabam derretendo com o suor).

Então são esses os produtos que mais uso. E vocês? Me contem quais são os seus queridinhos nos comentários!
dica

Resenha do livro A Arma Escarlate, de Renata Ventura

10.11.14
Capa 1 do livro (existem duas opções de capa. Veja a segunda abaixo)
Oi oi pessoal! Atrasei um pouquinho o post (era para sair no domingo, mas realmente não tive tempo, então vai na segunda mesmo hihihihi)! Hoje trago para vocês a resenha do livro "A Arma Escarlate", da Renata Ventura. Assim que eu soube desse livro, fiquei bem curiosa para lê-lo e vou explicar o motivo. Eu sou muito fã de Harry Potter, mas muito mesmo: até participo de um fã-clube! E foi através do fã-clube que ouvi falar nesse livro pela primeira vez. Pra quem ainda não conhece, aqui vai o resumo oficial do livro:

"O ano é 1997. Em meio a um intenso tiroteio, durante uma das épocas mais sangrentas da favela Santa Marta, no Rio de Janeiro, um menino de 13 anos descobre que é bruxo.

Jurado de morte pelos chefes do tráfico, Hugo foge com apenas um objetivo em mente: aprender magia o suficiente para voltar e enfrentar o bandido que ameaça sua família. Neste processo de aprendizado, no entanto, ele pode acabar por descobrir o quanto de bandido há dentro dele mesmo".

Então, todo mundo (até o jornal O Globo) classificou o Hugo como o "Harry Potter do Dona Marta". E só aí já fiquei curiosa e com pé atrás ao mesmo tempo. Curiosa porque tudo que me remete ao universo de HP me fascina, mas com pé atrás de achar tudo uma grande imitação barata. Mas me despi de qualquer preconceito e fui ler o livro. E olha, não me arrependi! Li muito rápido as 552 páginas, pois a estória nos envolve e faz querer mesmo chegar ao final e descobrir como vai se resolver.

"A Arma Escarlate" está muito longe de ser Harry Potter, mas entendam que isso é na verdade um grande elogio! Harry Potter é maravilhoso, mas a estória de Hugo Escarlate, apesar de trazer bastante referências ao universo da saga londrina, é totalmente suficiente por si mesma. Não há plágios nem "inspirações descaradas". Renata Ventura constrói um universo complementar, mas que não necessariamente depende do de J.K. Tudo em "A Arma Escarlate" é muito interligado à realidade brasileira e carioca em si, sendo impossível não reconhecer o nosso cotidiano na obra, ainda que ela seja de fantasia.

É engraçado, mas vou ter que confessar: apesar de ter amado o livro como um todo, não consegui desenvolver amor pelo Hugo. O protagonista está mais para um anti-herói do que para mocinho. Filho de mãe solteira e morador de favela, o moleque é esquentadinho, abusado, desconfiado, sempre quer se  dar bem em cima dos outros e, na maioria das vezes, procura e merece as encrencas nas quais se mete. Claro que às vezes passas por perrengues que ninguém, ainda mais uma criança, deveria passar devido ao tráfico e à violência. Mas que ele se mete em muita encrenca por não medir suas ações e palavras isso é inegável! Aquele famoso "bem feito!" me veio à mente em vários momento hahahaha! Mas mesmo não tendo desenvolvido amor por ele, não posso deixar de dizer que em muitos momentos a gente fica com raiva dele, mas entende o que o leva a agir de certas formas. É o famoso "te entendo, mas não justifica" (rs).

Cheguei a pensar muito se faria a resenha do livro sem ter conseguido amar o protagonista. Mas decidi que faria ao chegar a conclusão de que talvez a Renata tenha construído, propositalmente, um personagem que não precisa ser amado, apenas compreendido. Afinal, um moleque de morro que cresceu vendo a violência e que não fosse minimamente rebelde não seria realista não é mesmo?

Capa 2 do livro. Acho que gosto mais da primeira rs
Para mim, a parte mais legal é a descrição dos detalhes do universo mágico adaptado à realidade carioca e brasileira como um todo. Temos a escola de magia Nossa Senhora do Korkovado, para a qual Hugo é chamado e que não lembra em nada Hogwarts, pois tem toda uma aura própria e carioca (além de confusões, falta de professores e outras coisinhas que constroem uma crítica social bem ali na nossa frente); O sub-SAARA, que é uma mistura maravilhosa e engraçadíssima de Saara com Beco Diagonal; e os Pixies, que pra mim são a verdadeira graça do livro! Como não amar a doçura e postura de irmão mais velho de Cápi, a irreverência de Viny e de Caimana, até o jeito sisudo (e que no final a gente entende e até concorda) de Índio? Ainda no âmbito dos personagens, tem a Gislene (uma Hermione do morro rs) e o professor gaúcho Atlas, que é bem cúmplice das brincadeiras dos Pixies (me lembrou muito o Lupin, não sei exatamente o motivo rs).

Outro ponto positivo é a referência ao folclore nacional. Mula-sem-cabeça, curupira, saci... Todos ali, o que pra mim é muito digno já que o livro retrata o cenário mágico no Brasil. Quer algo mais mágico e brasileiro do que isso tudo? Inclusive o título do livro tem a ver com a varinha de Hugo, que também tem relação com um dos personagens do folclore (não vou dizer mais senão darei spoiler rs). O fato dos feitiços serem em bantu, iorubá e tupi é uma bela sacada também, apesar de eu achar os em latim bem mais confortáveis de se ouvir e tentar ler, visto que são mais próximos do radical do português. Mas pela criatividade, pela inovação e pela lembrança das influências que essas línguas têm no português e na cultura brasileira, não vou reclamar. 

O cenário da favela, da violência e do crime estão lá também, fazendo o link com a realidade e o papel de crítica social do livro. Confesso que esse núcleo chegou a me trazer certo desconforto em alguns momentos. Mas se não houvesse, não poderíamos entender Hugo...

Bom, vou parar por aqui porque, se deixar, essa resenha vai ficar mais enorme do que já está e também é meio difícil não dar spoilers (rs). Resumindo: é um livro muito legal, rico em fantasia e em realidade, com personagens e cenários bem construídos e um enredo envolvente que nos faz querer muito saber o final. Se você curte esse tipo de literatura de fantasia, provavelmente vai amar! Mas se desarme de qualquer preconceito e utilize às referências a Harry Potter apenas para diversão e intertextualidade. Não espere encontrar um "Harry Potter brasileiro". Espere conhecer Hugo Escarlate e seu universo próprio que se descortina ao leitor. E quando terminar, te espero em frente aos Arcos da Lapa, n° 11... ;)

PS: O segundo livro da série, "A Comissão Chapeleira" já foi lançado e estou bem curiosa para ler! Assim que eu conseguir, faço a resenha para vocês. =)
cinema

Dicas: Literatura, Cinema e Gastronomia

26.10.14
Oi oi pessoal! Hoje trago para vocês mais um daqueles meus posts com dicas ótimas de leitura, filmes e uma gordice  de gastronomia, porque ninguém é de ferro hahahaha! Vambora conferir?


Só pra vocês terem uma amostra da qualidade. Esse é de "Alice no país das maravilhas". Muito bacana!
HQs de histórias clássicas, da Farol HQ (editora DCL):  Essas HQs (abreviação de histórias em quadrinhos, pra quem não conhece) eu comprei na última bienal que teve aqui no Rio. Junto com essas duas, comprei também uma sobre Joana D'Arc, mas ainda não li, por isso não pus na foto. Achei bem interessante a proposta de HQs com clássicos da literatura, uma vez que muitas pessoas não têm paciência para ler as versões tradicionais. Eu sinceramente não acho que deve-se substituir, pois ter acesso à obra original e completa é muito legal e enriquecedor culturalmente, mas também acho que ler as HQs é melhor do que não ler rs. E no caso de quem já teve contato com as obras completas, os quadrinhos podem adicionar ainda mais à experiência. Esses eu achei muito bem desenhados, com ilustrações muito bonitas e bem acabados. A história vêm bem resumida, mas achei bem fiel. Curti! Pra quem se interessar, esse é o link do produto no site da editora.

Crédito da imagem: Divulgação
Filme "Trash: A Esperança Vem do Lixo": Resumo: "Rio de Janeiro, Brasil. Gardo (Eduardo Luís) e Raphael (Rickson Tevez) são garotos que vivem em um lixão e sempre buscam algo valioso entre os restos despejados no local todo dia. Um dia, Raphael encontra uma carteira com uma boa quantia em dinheiro e a divide com o amigo. Entretanto, logo surge o policial Frederico (Selton Mello), que está justamente procurando a tal carteira a mando de um candidato a prefeito, Santos (Stepan Nercessian). Os garotos não revelam que a encontraram e pedem ajuda a Rato (Gabriel Weinstein), também morador do lixão, para que possam descobrir o que ela tem de tão importante. É quando percebem que, através de uma chave, embarcarão em uma verdadeira caça ao tesouro".

Olha, confesso que fui assistir a esse filme sem esperar muito. Na verdade, fui mais porque o namorado queria ver (rs). Mas até que me surpreendi positivamente! Não é um "primor do cinema", mas é um filme bem legal. A fotografia e cenografia foram muito bem feitas (chega a dar aflição em ver algumas cenas no "lixão" e as crianças mergulhando na "água suja" rs) e o enredo tem um desenrolar interessante, com um ritmo que mal me deixou respirar hahaha. Não dá pra esperar muitas surpresas (na verdade é até previsível), mas é o tipo do filme que te faz sair do cinema satisfeito porque cumpre o papel, sabe? Eu recomendo pra quem não tem "intelectualismo de superioridade cinematográfica besta" (essa expressão nem existia, mas então eu criei agora hahaha).

Momento "Le Eu Pagando Mico" uhahuahua!
Hambúrguer "Pic Americano" do The Fifties: Gente, vocês não tem noção do que é esse hambúrguer! Mas acho que dá pra ter uma ideia pela minha cara na foto huahuauha! Ele é tipo gigante (mas tem em duas versões: de 150g e de 230g. Eu e meu namorado pedimos o segundo e dividimos, pois era enorme rs) e delicioso! É com carne de picanha, molho especial, cebola, picles, cheddar, bacon e alface. Só pra vocês terem uma ideia, isso aí na minha mão é só a metade dele (e eu mal consigo morder kkkk). Não é muito barato, mas vale cada centavo e dá pra dividir né?! rs.

E aí gente, o que acharam das dicas? Se alguém ler, assistir ou experimentar, me conta aqui o que achou! ;)
dica

Arariboia Rock News e Festival Arariboia Rock: espaço para a cena independente

24.9.14
Quem me conhece ou acompanha o blog já deve saber que curto um bom rock'n roll né (se não sabe, só olhar meu perfil aqui do lado rs)?! Só que eu não sei vocês, mas quando escuto as poucas rádios que tocam rock, quase sempre escuto as mesmas músicas. Se eu ouvir por 2 horas todos os dias, saberei todo o playlist de cor e salteado... E eu acho isso ruim, pois temos muitas bandas bacanas que só esperam uma oportunidade de despontar (já falei inclusive da Kapitu para vocês, lembram?).

Exatamente por isso, me sinto na obrigação de compartilhar uma dica maneiríssima com vocês: o programa Arariboia Rock News! Não é só porque eu conheço quem faz, mas sim porque o programa é muito legal! Se fosse ruim eu não indicaria rs. O programa vai ao ar toda terça-feira, às 20h, na Rádio Oceânica FM (105,9 para quem é da Região Oceânica de Niterói ou pelo site da rádio para quem é de outro lugar) e se dedica a tocar músicas de bandas independentes de todo o país e de diversas vertentes do rock. E o mais legal é que as bandas ou os próprios fãs podem mandar os arquivos em MP3 para eles que eles avaliam e tocam. Simples assim! =) E além da parte musical, é muuuuito divertido ver esses 3 apresentadores malucos falando um monte de doideiras hahaha! Se você quiser, pode ir ouvindo os programas anteriores até a próxima terça pelo podcast deles.

Os apresentadores do programa :)
A galera que apresenta faz parte da organização do Arariboia Rock, que é considerado um dos principais festivais de rock independente do país e o maior propulsor da cena rock de Niterói. Nesse ano o festival chega ao seu décimo ano consecutivo como o único do estado do Rio de Janeiro integrado ao FBA – associado a outros grandes festivais como o Goiânia Noise, o Abril Pro Rock (PE), e o Porão do Rock (DF).

A edição de 10 anos do festival está marcada para o dia 13/12/14, mas só vai rolar se a galera ajudar. Eu explico: como o pessoal não teve apoio nenhum dos governantes de Niterói, esse ano eles estão dependendo do crowdfundig (ou vaquinha virtual rs) para que o festival se concretize. Triste, mas é verdade... =\ No entanto, se vc se interessou em comparecer e quer saber mais, neste link você vai ter acesso a todas as informações do projeto. Se você curte rock e é da região, bora ajudar galere! ^^ O mais bacana é que quem comprar uma cota, poderá também ajudar a escolher quais bandas tocarão no dia do evento. Legal né? =D

Acho que para conhecer melhor, só procurando nas páginas deles mesmo porque aqui se eu for falar tudo, vai ficar um post gigante hehehe. Espero que tenham curtido a dica e se ouvirem o programa, comentem aqui o que acharam, vou adorar saber ;)
dica

Dicas: Filme, Literatura e Gastronomia

10.9.14
Olá pessoas! Hoje trago mais um post com dicas de filme, livro e gordices para vocês RS. Espero que gostem ;)

Livro / filme “A Culpa é das Estrelas: “Poxa Dany, só agora que você vai dar uma opinião sobre essa obra que todo mundo já falou?” SIM! Exatamente porque eu queria falar do livro e do filme e, apesar de já ter lido o livro há algum tempo, só vi o filme nessa semana. Por isso agora me sinto segura para emitir uma opinião! ;) 


Eu estava com preconceito de ler "A Culpa é das Estrelas", no sentido original da palavra, de um conceito pré-formado de que talvez não fosse gostar por achar que era mais uma historinha para adolescentes chorarem. Mas quis ler mesmo assim. Só que exatamente por isso baixei o e book (não tinha muita fé que valeria a pena gastar mais no livro "à toa"). Confesso que foi o comentário do autor de "A Menina Que Roubava Livros", um de meus preferidos, na capa de "A Culpa é das Estrelas" que me mais me instigou à leitura, afinal a opinião dele não poderia ser desconsiderada já que o acho tão bom autor. E depois de pegar a leitura só consegui parar seis horas e meia depois, quando terminei. Realmente "ri, chorei e ainda queria mais". Não tanto quanto quando li o de Markus Zusak, que é realmente uma obra muito carregada de emoções pra mim, mas com certeza mais do que eu esperava. Valeu o tempo empreendido.

E nesse final de semana, resolvi ver o filme também. Eu SEMPRE me decepcionei com filmes baseados em livros, porque na hora de fazer a adaptação do roteiro eles sempre cagam a história. Mas, felizmente, isso não aconteceu em “A Culpa é das Estrelas”! O filme foi muito bem feito, bem amarrado, não me lembro de nenhum detalhe realmente importante para a construção da história que não estivesse retratado na versão cinematográfica. Ponto para a equipe do filme! E olha que sou bem chata com isso: Harry Potter, por exemplo, que é de longe a saga que mais amo, sempre me desapontou um pouco ou muito nos filmes. (“O Prisioneiro de Azkaban” que o diga rs), “A Menina que Roubava Livros” teve uma adaptação rasa e prefiro nem comentar os livros de Dan Brown (que AMO) e foram para Hollywood, como “Código da Vinci” e “Anjos e Demônios”... ¬¬ 

Livro “Como Ter Uma Vida Normal Sendo Louca”: Acho que esse livro foi um dos que mais me fizeram rir até hoje hahaha! Eu não vou pôr aqui resumo dele nem nada porque isso vocês encontram em qualquer site de livraria. Mas basta dizer que ele retrata com muito humor situações da vida feminina e dicas de como lidar com elas. Algumas plausíveis, outras completamente sem noção, só para nos fazerem rir mesmo. A leitura é rápida e uma delícia! Vale muito a pena... :)


Esfiha Carioca: Essa dica é mais regional para quem mora em São Gonçalo, no Rio de Janeiro, assim como eu. Claro que se tiver um pouquinho de disposição, pode vir de Niterói ou de outros lugares do estado também hehehe. Tem uma lanchonete dessas em Alcântara (dentro do mercado Assaí), outra na Avenida Maricá e parece que tem uma na Trindade também (essa eu não tenho certeza, mas as outras duas eu tenho). As esfihas de lá são do tamanho de uma pizza brotinho (ou do fundo de um prato), deliciosas, bem recheadas, tem 60 sabores (entre salgadas e doces) e não são absurdamente caras. Vale a pena, sério mesmo. Saio de lá rolando #vaigordinha hahahaha! Crédito da foto para minha amiga Lili que me apresentou essa perdição rs. A da frente é sabor portuguesa e a de trás é de peito de peru com queijo minas. Que fique registrado nos autos que a minha é a mais light hum... rs.


Post ficou gigante, mas espero que curtam as dicas. Tem algum comentário? Deixa aqui para eu ver que vou adorar!
dica

Dica de leitura: A menina que roubava livros

6.8.13
Hoje resolvi dar uma dica de leitura sobre um dos melhores livros que li na vida: "A menina que roubava livros". É que descobri que eles estão adaptando para o cinema e o filme deve estrear no Brasil em 2014. E como sei que depois que sai o filme, muita gente fica com preguiça de ler, eu imploro: por favor, leiam o livro antes! É que ele é realmente muito bom e seria um desperdício só ver o filme (falou a implicante com adaptações u.u hehehe).

Esse livro eu descobri muito por acaso ao entrar numa livraria, num dos meus habituais passeios em busca de coisa nova (sim, era novo porque isso já tem tempo... alguns anos desde que comprei hihihi). Lembro que o título me chamou atenção afinal, por que motivos uma menina roubaria livros? Mas o que me fez decidir comprar sem nem saber direito do que se tratava a estória foi uma única frase, escrita atrás do livro: "Quando a Morte conta uma história, você deve parar para ler". Pronto! Atiçou minha curiosidade! A Morte era a narradora, que genial!


Tentando dar o mínimo de spoiler possível, porque o melhor do livro são as surpresas, segue um breve resumo:

"Ao perceber que a pequena Liesel Meminger, uma ladra de livros, lhe escapa, a Morte afeiçoa-se à menina e rastreia suas pegadas de 1939 a 1943. A mãe comunista, perseguida pelo nazismo, envia Liesel e o irmão para o subúrbio pobre de uma cidade alemã, onde um casal se dispõe a adotá-los por dinheiro. O garoto morre no trajeto e é enterrado por um coveiro que deixa cair um livro na neve. É o primeiro de uma série que a menina vai surrupiar ao longo dos anos. O único vínculo com a família é esta obra, que ela ainda não sabe ler. Assombrada por pesadelos, ela compensa o medo e a solidão das noites com a conivência do pai adotivo, um pintor de parede que lhe dá lições de leitura. Alfabetizada sob vistas grossas da madrasta rabugenta, Liesel canaliza urgências para a literatura. Em tempos de livros incendiados, ela os furta, ou os lê na biblioteca do prefeito da cidade. A vida ao redor é a pseudo-realidade criada em torno do culto a Hitler na Segunda Guerra. Ela assiste à eufórica celebração do aniversário do Führer pela vizinhança. Teme a dona da loja da esquina, colaboradora do Terceiro Reich. Faz amizade com um garoto obrigado a integrar a Juventude Hitlerista. E ajuda o pai a esconder no porão um judeu que escreve livros artesanais para contar a sua parte naquela História."


Eu, sinceramente, me emocionei muito ao longo do livro. Dei risadas, fiquei triste, chorei, me sensibilizei, tive vontade de atirá-lo longe às vezes (passionaaal não? rs). E é exatamente essa diversidade de emoções que me fez gostar tanto do livro! O tom de humor e ao mesmo tempo a sabedoria da nossa narradora dão o tempero a mais. Mas às vezes a narrativa ficava bem carregada, dando frio na espinha (risos). E o final é surpreendentemente emocionante (como é difícil falar sem dar spoilers hehehe). Então, para quem aprecia uma boa leitura, com toques de sutileza, humor, mas também descargas de tensão e drama, é uma ótima pedida... ;)
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